Que há sofrimentos, em toda parte do mundo, não há negar. Reflitamos, porém, nos sofrimentos criados por nós mesmos.
Aquele da solidão em que nos ilhamos, através de falsos conceitos, é um deles. E dos maiores.
Constrangedoras cercas mentais em que nos gradeamos, desertando da vida comum. Barreiras as mais diferentes.
Há os que se admitem demasiadamente envelhecidos na experiência física e se emparedam contra toda a espécie de renovação, como se a madureza não fosse o período áureo da reflexão, com as alegrias conscientizadas da vida.
Há os que vararam acidentes afetivos e entram em pessimismo sistemático, como se o amor, divina herança do Criador para todas as criaturas – devesse estar escravizado ao nível da incompreensão.
Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso e se encasulam no desanimo, olvidando a construção da felicidade própria.
Há os que acreditam muito mais na doença que na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto à suposta incapacidade.
Em todos os lugares, cercas de amarguras, desalento, tristeza, deserção. Entretanto, a vida igualmente, em toda parte, oferece a todos os seus filhos uma senha de progresso: - trabalho e participação.
Se te dispões a aprender e servir, ninguém pode avaliar o tesouro das oportunidades de elevação que te descerrará ao caminho.
Abençoa a disciplina que nos orienta o coração com diretrizes justas, mas não te prendas a limitações imaginárias que te separem da idéia de Deus e da grandeza da vida.
Quando te encontrares em dúvida, quanto à liberdade espiritual a que todos nos achamos destinados pelos princípios de evolução e aperfeiçoamento, olha para o Alto.
Toda a região que nomeamos por céu não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Fonte: Rumo Certo
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