Dos obreiros que se te fizeram colaboradores e amigos, no campo do bem, conhecerás muitos deles na condição de representantes de faixas diversas da evolução humana:
aqueles que começam entusiasticamente, na trilha da obra, lançando arrojados planos de ação, e abandonam o apostolado nos alicerces, com receio do sacrifício; os que chegam otimistas, louvando as perspectivas do trabalho, e deixam a tarefa, assim que lhe observam a complexidade e a extensão; os que recolheram benefícios da seara e regressaram a ela, prometendo auxílio e reconhecimento, mas largam-na, às vezes de improviso, tão logo se vejam chamados a aprender quanto custa o esforço da sementeira; os que formulam projetos avançados de renovação, sob o pretexto de se atender ao progresso, e retiram-se quando observa,m quanto suor e quanta distância existem sempre entre a teoria e a realização; os que supõem na gleba um filão de recursos fáceis e fogem dela logo que tomam pessoalmente o peso da charrua de obrigações que lhes compete movimentar.
Entretanto, ao lado desses cooperadores, sem dúvida respeitáveis, mas ainda inabilitados para os compromissos de longa duração, encontrarás aqueles outros, os que conhecem a importância da paz de espírito e não se arredam da empreitada que lhes coube, prosseguindo no desempenho dos deveres que abraçaram, ainda mesmo quando isso lhes custe o pão amassado com lágrimas, nos testemunhos de fé e abnegação, dia por dia.
Forma entre esses que se mostram decididos a pagar o preço da própria ascensão e reconhecerás para logo que o obreiro digno do salário da felicidade e da paz, nos erários da vida eterna, será sempre aquele que caminha para a frente com a obra no pensamento e no coração, a pleno esquecimento de si mesmo, trabalhando e servindo, compreendendo e auxiliando, amando e construindo, a serviço do bem de todos, até o fim.
Fonte: Rumo Certo
Eu Sagrado
Estimular a paz interior através de conteúdos edificantes. Porque Deus nos criou para sermos felizes.
domingo, 9 de outubro de 2011
Dentre os Obreiros
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Decisão e Vontade
Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.
As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.
Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.
Freqüentemente rogam em prece:
- Senhor! Eis-me diante de tua vontade!...
Mostra-me o que devo fazer!
E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a
expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:
- Quem sou eu para realizar semelhante tarefa?
Não tenho forças.
Ai de mim que sou inútil!
Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se
sem servir.
Dispõem de verbo fácil e muitas vezes se proclamam inabilitadas para falar auxiliando a
alguém nas construções do Espírito.
Possuem dedos ágeis, quais filtros inteligentes engastados nas mãos; entretanto,
costumam asseverar-se inseguras na execução das boas obras.
Ouvem preleções edificantes ou mergulham-se na assimilação de livros nobres,
prometendo heroísmo para o dia seguinte, mas, passada a emoção, volvem à estaca
zero, à maneira de viajante que desiste de avançar nos primeiros passos de qualquer
jornada.
Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às vezes, dentro de casa, disputam
campeonatos de irritação.
O dever jaz à frente, a oportunidade de elevação surge brilhando, os recursos enfileiramse
para o êxito e realizações chamam urgentes, mas preferem a fuga da obrigação sob o
pretexto de que é preciso cautela para evitar o mal, quando o bem francamente lhes bate
à porta.
Trabalho, ação, aprendizado, melhoria!
Não te ponhas à espera deles sob a imaginária incapacidade de procurá-los, à vista de
imperfeições e defeitos que te marcaram ontem.
Realização pede apoio da fé.
Mãos à obra.
Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar e construir, nasce primeiramente no esforço
da vontade unida à decisão.
Fonte: Rumo Certo
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Tempo de Confiança
“E disse-lhes Jesus: Onde está a vossa fé?” — (LUCAS, capítulo 8, versículo 25.)
A tempestade estabelecera a perturbação no ânimo dos discípulos mais fortes. Desorientados, ante a fúria dos elementos, socorrem-se de Jesus, em altos brados.
Atende-os o Mestre, mas pergunta depois:
- Onde está a vossa fé?
O quadro sugere ponderações de vasto alcance. A interrogação de Jesus indica claramente a necessidade de manutenção da confiança, quando tudo parece obscuro e perdido. Em tais circunstâncias, surge a ocasião da fé, no tempo que lhe é próprio.
Se há ensejo para trabalho e descanso, plantio e colheita, revelar-se-á igualmente a confiança na hora adequada.
Ninguém exercitará otimismo, quando todas as situações se conjugam para o bem-estar. É difícil demonstrar-se amizade nos momentos felizes.
Aguardem os discípulos, naturalmente, oportunidades de luta maior, em que necessitarão aplicar mais extensa e intensivamente os ensinos do Senhor. Sem isso, seria impossível aferir valores.
Na atualidade dolorosa, inúmeros companheiros invocam a cooperação direta do Cristo. E o socorro vem sempre, porque é infinita a misericórdia celestial, mas, vencida a dificuldade, esperem a indagação:
- Onde está a vossa fé?
E outros obstáculos sobrevirão, até que o discípulo aprenda a dominar-se, a educar-se e a vencer, serenamente, com as lições recebidas.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Barreiras
Que há sofrimentos, em toda parte do mundo, não há negar. Reflitamos, porém, nos sofrimentos criados por nós mesmos.
Aquele da solidão em que nos ilhamos, através de falsos conceitos, é um deles. E dos maiores.
Constrangedoras cercas mentais em que nos gradeamos, desertando da vida comum. Barreiras as mais diferentes.
Há os que se admitem demasiadamente envelhecidos na experiência física e se emparedam contra toda a espécie de renovação, como se a madureza não fosse o período áureo da reflexão, com as alegrias conscientizadas da vida.
Há os que vararam acidentes afetivos e entram em pessimismo sistemático, como se o amor, divina herança do Criador para todas as criaturas – devesse estar escravizado ao nível da incompreensão.
Há os que se declaram ludibriados pelo fracasso e se encasulam no desanimo, olvidando a construção da felicidade própria.
Há os que acreditam muito mais na doença que na saúde e se estiram em desalento, rendendo culto à suposta incapacidade.
Em todos os lugares, cercas de amarguras, desalento, tristeza, deserção. Entretanto, a vida igualmente, em toda parte, oferece a todos os seus filhos uma senha de progresso: - trabalho e participação.
Se te dispões a aprender e servir, ninguém pode avaliar o tesouro das oportunidades de elevação que te descerrará ao caminho.
Abençoa a disciplina que nos orienta o coração com diretrizes justas, mas não te prendas a limitações imaginárias que te separem da idéia de Deus e da grandeza da vida.
Quando te encontrares em dúvida, quanto à liberdade espiritual a que todos nos achamos destinados pelos princípios de evolução e aperfeiçoamento, olha para o Alto.
Toda a região que nomeamos por céu não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Fonte: Rumo Certo
domingo, 5 de junho de 2011
Guardemos o Ensino
"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos." - Jesus. (LUCAS, 9:44.)
Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração. Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.
Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar. Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições. E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas. Não poucos se revoltam, desencantados.
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.
"Ponde minhas palavras em vossos ouvidos", disse Jesus.
O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?
Fonte: Vinha de Luz
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Preciso de Você Neste Inverno
Com a aproximação do inverno a temperatura vem diminuindo a cada dia em diversas capitais.
Tenho certeza que se você parar para pensar e se desapegar um pouco, encontrará no fundo do armário ou gaveta um agasalho, suéter ou moleton em bom estado que você não usa a muito tempo e que está encostado esperando por alguém que tanto necessita.
Separe meias, calças, blusas de manga comprida, blusas de lã, cobertor, edredom, lençol e doe para a campanha do agasalho 2011.
Existem vários postos de coleta, espalhados pela cidade de São Paulo. Dentre eles estão as principais estações de metrô e trem, supermercados, lojas, farmácias, escolas e repartições públicas.
Para saber todos os locais acesse o site oficial da ação e descubra o local mais próximo de sua residência e/ou trabalho.
Faça parte desta Campanha, doe agasalhos e cobertores. Incentive esta ação!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Auto-libertação
...Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele," - Paulo, (TIMOTEO, 6:7.)
Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do "eu", começa o teu curso de auto-libertação, aprendendo a viver "como possuindo tudo a nada tendo", "com todos e sem ninguém".
Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes; que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade.
Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada criatura está ou estará em solidão, a seu modo, adquirindo a ciência da auto-superação.
Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próprio bem.
Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita.
Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.
Jamais suponhas que a tua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.
Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empregada no serviço de higiene do leito em que repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração. Guardar o sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?
Desanuvia a mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.
Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum.
Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, "nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele".
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